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Não podemo se entregá pros home Lyrics

O gaúcho desde piá vai aprendendo
A ser valente não ter medo ter coragem
Em manotaços dos tempos e em bochinchos
Retempera e moldura a sua imagem
(Não podemos se entregar pros home
Mas de jeito nenhum amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro)

Com lança cavalo e no peitaço
Foi implantada a fronteira deste chão
Toscas cruzes solitárias nas c**ilhas
A relembrar a valentia de tanto irmão
E apesar dos bons cavalos e dos arreios
De façanhas garruchas carreiradas
E a lo largo o tempo foi passando
Plantando novo rumo em suas pousadas

E eram cercas porteiras aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E ao contemplar o agora dos seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura da de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
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Não Podemo Se Entregá Pros Home (1986)
Não Podemo Se Entregá Pros Home Sabe Moço Segredos do Meu Cambicho Veterano Garibaldi: Herói, Marujo e Gaudério Entardecer Laço das Estrelas A Lo Largo Barranca e Fronteira Minha Querência